George Floyd foi covardemente assasinado nos Estados Unidos. Enquanto isso, em terras brasileiras, meninos como o nosso querido João Pedro, continuam sendo massacrados nas favelas a arredores. O que uma história tem a ver com a outra? Absolutamente, tudo. A história nos leva a mazelas que insistem em trocar de gerações, aprimorar maus tratos e aumentar os índices do genocídio sem limites do povo negro.
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Cara, quantas vezes temos que persistir na busca pela igualdade? Quantos negros e negras terão que ser mortos para que a parte da sociedade que se diz o supra-sumo do ser humano, entenda que fazemos parte de um todo?
As insistências de que o vitimismo é a bandeira dos negros, já não cola mais. O mimimi, termo que tanto é usado pelos fascistas, caiu de moda. Principalmente, depois que o ódio se ajoelhou no pescoço de um irmão que clamava pela vida e também, depois que um fuzil atravessou o corpo juvenil em guetos brasileiros.
Vamos as manifestações? O termo “fogo nos racistas” é levado a risca lá pras bandas do Tio Sam. Quem me dera, mas que Deus nos livre, de termos uma revolta numerosa e impactante por aqui. Amados, precisamos de uma vez por todas, acreditar que a história prejudicou 55% da população brasileira, que as senzalas que viraram favelas sangram pelas mãos do opressor.
Acredito que nós, de um modo geral, precisamos construir a reparação definitiva dessa dívida histórica. Devemos ser avaliados pelo caráter, como disse o Reverendo Marthin Luther King Jr. O igualitário é um objetivo ousado, mas que está mais fácil do que imaginamos. Vamos ser antirracistas? Não basta mais não ser racista. Devemos expor os criminosos, denunciar as atrocidades e, por fim, fazer valer a lei.
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Por sua vez, as delagacias de polícia devem estar preparadas não só para tratar dos casos em questão, mas também, para saberem diferenciar a injúria racial, do racismo. Eu sonho com o dia em que não precisaremos nos encontrar em textos como esse. Faça a sua parte. Eu estou tentando fazer a minha.