Desde que a última ressaca rolou em diversas praias do litoral catarinense, os moradores da Guarda do Embaú, em Palhoça, estão sofrendo com a exposição de canos de abastecimento de água, com a falta de estrutura na encosta da praia e, principalmente, com postes quase caindo devido a falta de sustentação. Até um ofício foi enviado para o prefeito Camilo Martins, mas até agora nada foi feito por lá.

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Em conversa com os moradores, o prefeito chegou a citar que está dependendo do Instituto do Meio Ambiente para que possa mexer na estrutura. A equipe do Samae esteve no local para averiguar as questões dos canos que estão expostos e estourando, mas não tem como consertar, sem que a reconstrução da área aconteça.

Uma solução paliativa está sendo estudada durante o final de semana, enquanto registros de abastecimentos seguem desligados. Ou seja, o tormento aumentou. Prefeito Camilo, nos dê uma resposta.

A seguir, o relato de uma moradora:

A história da orla começou em dezembro de 2019, quando foi encaminhada pela Associação Comunitária da Guarda do Embaú um ofício solicitando medidas para solucionar o problema do avanço das águas do Rio da Madre na orla da beira do rio. No Carnaval, ocorreu uma forte ressaca que fez com que as águas avançassem ainda mais sobre a orla, o que impossibilitou o acesso e o deslocamento, na praia do rio, de moradores e turistas.

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No mês de março, houve uma nova ressaca, que piorou ainda mais a situação a descrita. Uma comissão foi formada pelas associações locais, com intuito de fazer novas solicitação aos órgãos ambientais, Defesa Civil e a prefeitura de Palhoça. Na sequência o prefeito Camilo Martins e os representantes das entidades governamentais estiveram no local para avaliar a situação. A Defesa Civil decretou estado de emergência, pois os postes de luz apresentam risco de queda e o abastecimento de água está interrompido, pois os canos antes cobertos pela areia agora estão expostos, rompendo-se nas conexões pela força da maré.

Pelas respostas recentes do prefeito de Palhoça resta apenas uma autorização do Serviço do Patrimônio da União (SPU) para dar início ao projeto de recuperação da orla. A comunidade está muito apreensiva pelo momento propício da ocorrência de fortes ondulações que causaram ainda mais problemas.