Meus queridos, essa nota é uma mistura de revolta com o bom exemplo de cidadania. Uma de nossas leitoras me procurou para trazer a tona um problema que vem sendo enfrentado pelo deficientes visuais que utilizam o Terminal Central de Florianópolis. Como se trata de um relato angustiante, decidi publicar trecho por trecho do que me foi enviado.

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“Então vamos falar um pouco sobre a reforma nas calçadas dos terminais de ônibus, principalmente no Centro de Florianópolis. Para ser bem específica, venho falar da obra realizada na execução do piso tátil. Uma obra que indica que não foi fiscalizada, e por isso nós cidadãos da Ilha da Magia estamos de olho.

Com isso, conto a minha própria experiência que no dia 28 de fevereiro, uma quarta-feira, saí do trabalho, no Centro de Florianópolis, por volta das 18h10min cheguei ao terminal e quem costuma pegar ônibus esse horário reconhece que o terminal está lotado. 


Então, aí vem o descaso da obra que havia falado, ali estava um deficiente visual constrangido já com a situação de não encontrar o portão de acesso; e literalmente se batendo na catraca de entrada, ao ver isso olhei para o lado e o guarda que deveria ser instruído a ajudar estava se fazendo de ‘cego’. Entretanto eu o ajudei, porém não pude deixar que esse descaso continue acontecendo com os nossos cidadãos 
que assim como todos têm o direito de ir e vir.


Andei pelo terminal no dia seguinte pela manhã e tirei algumas fotos para mostrar que em algumas situações o piso tátil que seria para ajudar no deslocamento sem precisar de ajuda de alguém. Não dá em lugar algum e ainda acaba atrapalhando”, conta ela.

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Diante de tantos erros de instalação dos pisos táteis do Ticen, queremos saber principalmente da prefeitura da Capital, através da sua Secretaria de Mobilidade Urbana, se algo vai ser feito.

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