Na sexta-feira estive lá pras bandas da Armação do Pântano do Sul, para uma visita rápida na casa desta senhorinha linda que posa aí na foto. Dona Diquinha é uma daquelas muitas guerreiras que encontramos nas comunidades da nossa querida Floripa, uma mulher de fibra, que fez por onde para os sete filhos. Seus 93 anos acumulam muitas histórias bacanas com o famoso bairro que recebeu o nome de armação por causa da extinta caça de baleias, frequente no local.

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Ouvi histórias dos velhos engenhos de cana e farinha, onde ela chegou a fazer alguns trabalhos para garantir o sustento da família, viúva com apenas 38 anos. Fiquei sabendo ainda que por ali moravam aproximadamente 20 famílias, em casas iluminadas somente pelas famosas pombocas, lanternas artesanais feitas com latinhas e querosene. Na boa, espero um dia ler um livro contando a bela história desta manezinha estimada. A propósito, provoquei a filha, Dona Roseli Maria da Silva Pereira, superintendente da Fundação Franklin Cascaes. Roseli, minha amiga, sua mãe é uma fofura que só!