A trajetória da escultora, ceramista e pintora Cléa Espíndola foi interrompida em agosto de 2017. A morte surpreendeu a todos porque, sempre discreta, poucos sabiam da fragilidade de sua saúde. Ao traçar o seu percurso nos últimos 30 anos do panorama das artes visuais em Santa Catarina, verifica-se uma produção sólida, porém pouco conhecida. Parte dos trabalhos em cerâmica permanece inédita.
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Nascida em São José, em 31 de agosto de 1947, ela deixou um legado que clama por melhor reconhecimento. Se não grande no volume de trabalhos, valioso sob o ponto de vista da criação e do circuito de arte do Estado.
Amanhã, a Galeria Municipal de Arte Pedro Paulo Vecchietti, em Florianópolis, abre a exposição Entre Cléa, a primeira homenagem dedicada à artista após a sua morte. A mostra reúne 58 artistas representativos de 11 cidades do Estado: Blumenau, Brusque, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Garopaba, Itajaí, Joinville, Pomerode, Rio Negrinho e São José.