Na última sexta-feira estive no Colégio Energia, próximo ao Teatro Álvaro de Carvalho, no centro de Florianópolis. A missão era mostrar uma parada muito bacana que está rolando entre os alunos do ensino médio, que logo deve ser exibida no nosso Jornal do Almoço. A molecada teve que praticar a chamada empatia e se colocar no lugar de pessoas que sofrem preconceito, discriminação ou que de alguma forma são submetidas a autuações sub humanas.
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Os resultados dos trabalhos foram expostos para os mestres, pais e familiares nas próprias salas. Me chamaram atenção os trabalhos que abordavam atrocidades como a violência contra mulheres, as duras travessias do povo sírio no Mar Mediterrâneo, além das abordagens que fizeram com que os pequenos sentissem na pele as rotinas de idosos, deficientes visuais e físicos. Na boa, acho que trabalhos como aqueles deveriam ser replicados em todas as unidades de ensino, sejam elas particulares ou públicas.
Vai rolar
O XIV Congresso Direito UFSC, que acontece entre 14 e 17 de maio em Florianópolis, vai ser uma ótima oportunidade para discussões e reflexões sobre os direitos humanos. Certamente um dos momentos mais esperados será a participação da doutora Mylene Pereira Ramos Seidl, com a palestra “O Impacto da Reforma Trabalhista na Igualdade de Gênero e Étnico-Racial”. Mylene é consultora da Comissão de Igualdade Racional da OAB-SP, além de ter mestrados em Direito pelas Universidades de Columbia, em Nova York, e Stanford, na Califórnia, também é juíza do Trabalho desde 1994, titular da 20ª Vara do Trabalho do Fórum Trabalhista em São Paulo. O congresso acontece no Centro de Cultura e Eventos. A entrada gratuita.