Zininho – Foto Acervo Claudia Barbosa, divulgação

Cláudio Alvim Barbosa nasceu em 8 de maio de 1929 e cresceu no Largo 13 de Maio, lugar que ficou eternizado em uma das quase 100 canções que Zininho compôs em seus 69 anos de amor à Ilha. Arquivista compulsivo, o poeta registrou grande parte de sua história e reuniu o maior e mais importante acervo existente contendo a memória cultural, social e política de Florianópolis. Tornou-se referência de valorização da memória cultural da capital dos catarinenses. Este acervo inigualável e as obras que o eternizaram são a base desta exposição na Galeria do Mercado Publico de Florianópolis, a partir de amanhã até 22 de setembro, aberta à visitação das 13h às 19h.

Continua depois da publicidade

A exposição tem curadoria da filha de Zininho, Claudia Barbosa, e conta com a coletânea de obras que têm Zininho como personagem. A iniciativa reúne homenagens feitas pelos cartunistas Frank Maia e Alexandre Gonçalves, escultor Plínio Verani, artistas plásticos Juarez Machado, Elias Andrade (Índio), Rodrigo de Haro, George Peixoto (Picolé), entre outros, fotógrafos, poetas, escritores, músicos e artistas.

Haverá também objetos pessoais e de trabalho expostos em ambientações que representem a época, detalhes, rituais e curiosidades da vida do compositor. Além do acervo audiovisual, radiofônico, musical e iconográfico. 

Filha homenageará Zininho

Na abertura da exposição, para convidados, às 19h de amanhã, quando será apresentado show em homenagem ao autor do hino de Florianópolis. A cantora Cláudia Barbosa, filha do compositor, interpretará canções de Zininho acompanhada por instrumentistas renomados da música catarinense. São marchinhas, sambas e sambas-canções que exaltam a Ilha, o amor e a vida do compositor.

Continua depois da publicidade

Este ano, Zininho completaria 90 anos de idade. São 20 anos de saudade do Gentleman do Samba e 50 anos de oficialização do Rancho do Amor à Ilha, como hino de Florianópolis.