Rapaz, pouquíssimas vezes nessa minha vida de amante da boa música eu ouvi algo que me prendesse tanto.

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Cantora e compositora inquieta, Kia Sajo canta o Brasil e suas raízes com uma roupagem moderna e intensa. Depois de iniciar seus estudos em música, canto popular e transitar do jazz ao samba, vieram os experimentos sonoros mais consistentes. Usando referências rítmicas como ijexá, samba, reggaeton e flertando com o trip hop ela lança em 2018 seu EP de estreia, Mutá, que foi pré-lançado ainda em 2017 com o single Presa no Ar. Quem assina as produções é Lucas Romero da Eras Records. Com letras que passeiam entre amores urbanos, misticismo e crítica social, Mutá traz em sua essência e estética audiovisual uma reflexão sobre as (trans)mutações da vida, do som, do ser. Um diálogo afinado entre a pluralidade da música brasileira fértil e a pegada experimental de beats e synths.

Na boa, deem uma boa conferida através de todas as plataformas disponíveis. Garanto que não haverá arrependimento.

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