Meus queridos, quando escrevemos algo aqui neste espaço, ainda mais quando se tratam de temas tão melindrosos e tristes, como o descaso com as comunidades, o aumento da violência e reivindicações por direitos dos cidadãos, sabemos que estamos mexendo com os sentimentos das pessoas.
Continua depois da publicidade
Por isso, tomamos a liberdade de dizer que quando recebemos respostas de vocês, leitores do Rolê e da Hora, sabemos que estamos conquistando mais adeptos para as boas causas de uma sociedade que deveria se assumir dentro de um coletivo, mas que por séculos insiste em ser separatista. O depoimento a seguir, nos foi enviado por e-mail, por um leitor que mora numa das regiões mais violentas da Capital catarinense, mas que vê nas iniciativas sociais uma esperança por dias melhores. Se liga no papo:
“Eu venho acompanhando pelas nossas mídias o aumento da violência no nosso Estado, em particular na nossa Capital. Um dos motivos para esse aumento é a ausência do poder público nas comunidades carentes, e, olha, que essa questão já era notada há 30 anos. Volta e meia, para amenizar essa situação, eles vão em determinada área, fazem alguma situação paliativa, aparecem na imprensa e acaba aí. E devo dizer que não é por falta de continuidade, de um gestor para outro, é ausência mesmo de todos. Sem surpresa, li na tua coluna, mais um gesto de má vontade do setor público com o social, a situação da Fucas. Os próprios governos falam que a maior causa da violência é a falta de projetos sociais, pelo que está acontecendo na Fucas, mostra exatamente que vai continuar sendo e aumentando, a indiferença para essas questões é gritante. Temos todos que cobrar mais empenho, pois nós mesmos é que estamos sofrendo as consequências”.
Antônio de Matos
Monte Cristo
Continua depois da publicidade