Rapaz, desde que as obras de revitalização do Largo da Alfândega começaram, meus irmãos da batalha de rima, que rola por ali nas quintas, estão tendo que improvisar (literalmente) para se adequarem ao espaço que sobrou. O único cantinho que conseguem usar é o dos bancos ao lado do posto policial. Ainda assim, disputam com toda movimentação dali.
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Na boa, o mínimo que deveria ter acontecido era uma conversa do poder público municipal com os manos e minas para que a manifestação cultural não ficasse prejudicada. A propósito, demorou para que os talentos juvenis sejam reconhecidos pelas pastas que regem a cultura.
Faço parte do time que começou a ocupar o largo com a cultura de rua, e mesmo que isso tenha acontecido no início da década de 1990, a desatenção parece ser a mesma. Jovens com atenção são sinônimo de coletivo sadio.