Nossas quebradas estão mais quebradas do que nunca. Assim diz Sérgio Vaz, o poeta da periferia em relação a todas as dificuldades existentes nas nossas comunidades. A Frei Damião, comunidade da Palhoça, apontada pelos especialistas como sendo a mais vulnerável do estado, está contabilizando casos e mais casos de Covid-19. Para quem não lembra, aquela área situada entre o Sertão do Imaruim e o Brejarú, cresceu demasiadamente sem ter assistência dos gestores públicos de São José e Palhoça. É isso mesmo. Cresceu sendo terra de ninguém.

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Passada mais de duas décadas e sendo pertencente de Palhoça, pouco se vê de investimentos públicos no local. Um exemplo disso é que boa parte da quebrada ainda não tem seu saneamento básico garantido, e as ruas pavimentadas conseguimos contar nos dedos. O irmão aí da foto é o Vladimir, líder comunitário que tem se virado como pode para fechar parcerias com Ong’s, entidades e pessoas sensibilizadas, a fim de levar coisas bacanas lá pra dentro.

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No total, 49 pessoas já estão contaminadas com o vírus por lá, outras tantas, estão sob suspeita e, a grande maioria, preocupadíssima com os avanços da doença. Na boa, não seria o momento de ter por lá uma visita emergencial das autoridades competentes?

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