Em uma tentativa de conciliação na Justiça Federal para demover a prefeitura de Imaruí, no Sul, a aceitar uma penitenciária, surgiu a viabilidade de construção de uma estação de tratamento de água e esgoto da Casan.
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A proposta foi feita pela Defensoria Pública da União ao prefeito Rui José Candemil Junior (PSD). Na reunião, na quarta-feira, ele disse que um dos pontos que dificultam a unidade prisional na cidade é justamente o problema de água e saneamento básico. Imaruí tem 10,3 mil habitantes.
800 detentos
Outra proposta é fixar em 800 vagas e não em 1,3 mil a capacidade de detentos. Novas audiências serão realizadas ainda em novembro em busca de acordo.
O imbróglio de Imaruí na recusa pela penitenciária é o mais antigo em Santa Catarina: começou há sete anos, mesmo o Estado tendo pago R$ 1,7 milhão por um terreno. A prefeitura não aceita a prisão.
"Benefícios são grandes"
Na audiência, a juíza Micheli Polippo deixou claro que “pode parecer desvantagem, mas os benefícios para a cidade são grandes: aumenta a segurança com a circulação de policiais e, além disso, o programa de saúde pago pela União, que atende à população carcerária, pode ser estendido para a comunidade local, com atendimento de médicos na rede pública”.
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