Com o acordo judicial concretizado pela liberação da construção de uma central de triagem em São José, uma pergunta que não calar: e agora Imaruí e Tijucas?

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Os dois municípios resistem à unidade prisional e buscam judicialmente barrar a obra. Em Imaruí, há sete anos o Estado pagou R$ 1,7 milhão por um terreno.

Nos bastidores, há quem entenda ser crucial uma posição célere do Judiciário para decidir a respeito com as partes lado a lado.

Sobre o fim do impasse em São José, dificilmente a cadeia pública será concluída este ano. Isto por causa dos trâmites burocráticos, embora tecnicamente seja considerado possível.

O próximo passo é a avaliação pelo Estado dos terrenos oferecidos pela prefeitura de São José, no bairro Potecas. O trabalho será feito pela diretoria de patrimônio da Secretaria de Estado da Administração.

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Depois, de um modo geral, este deve ser o caminho natural: pagamento do terreno, processo de escolha da empresa responsável (deve ser em caráter emergencial), alvará de construção e início das obras.

Logicamente, percalços podem ocorrer e arrastar ainda mais a tão esperada ampliação de vagas no sistema prisional da Grande Florianópolis.

São mais de R$ 20 milhões em recursos para 412 vagas. Neste próximo período, um passo fundamental pelo governo do Estado é garantir as contrapartidas a São José pelo presídio.

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