Represália contra a ação policial pode ser a principal explicação para uma onda localizada de violência no bairro Rio Vermelho, no norte da Ilha, em Florianópolis. Após um confronto com morte, um incêndio criminoso a uma casa de policial militar e um atentado a ônibus, nos últimos dias, os órgãos de segurança traçam medidas para intensificar a segurança, identificar e prender os criminosos.
Continua depois da publicidade
– Acreditamos que se trata de uma ação desesperada, desarticulada, de um grupo isolado, por represália ao trabalho da polícia. As operações se intensificaram para consolidar o cenário de redução de crimes violentos – disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Araújo Gomes.
Para a PM, criminosos ligados ao tráfico de drogas no Travessão estão por trás dos episódios de violência. Tudo começou na semana passada, depois que a PM fez uma apreensão de drogas. Bandidos botaram fogo na casa de um policial e no mesmo dia houve um confronto com a morte de um suspeito.
Relatos de policiais em grupos internos de comunicação apontam que seis homens atearam fogo a um ônibus “Amarelinho” na noite de terça-feira, por volta das 21h40min. Eles renderam o motorista armados com um espingarda calibre 12 e colocaram fogo no veículo. Ninguém ficou ferido, mas moradores da região relataram medo em redes sociais.
A Polícia Civil vai investigar e atuar com a PM na apuração dos crimes no bairro, antecipou o comandante da PM.
Continua depois da publicidade