Traficantes de drogas que atuam no entorno de escolas, alvos da Operação Anjos da Lei nesta terça-feira, podem estar sujeitos a uma pena mais alta pelo crime.
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– A pena é majorada a até 300 metros das imediações de colégios e escolas. Que fique o alerta e bandido que não sabe disso que fique sabendo. Ou melhor, que largue disso e parta para outra – declarou em entrevista coletiva o delegado-geral adjunto da Polícia Civil de Santa Catarina, Luiz Ângelo Moreira.
Situação endêmica
Moreira disse que a situação do tráfico é endêmica em toda a parte, até mesmo nas pequenas cidades catarinenses.
Ele fez elogios à existência de uma delegacia específica para combater o tráfico de drogas nas escolas em Porto Alegre, dando a entender que a iniciativa seria bem-vinda em Santa Catarina.
– Precisamos olhar de perto essa estrutura que existe desde 2011 em Porto Alegre. Os policiais entregam fôlderes, fazem campanhas, palestras, prevenção e contam com rede de informações para o trabalho formiguinha que é esse tipo de combate.
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Problema de toda a família
O delegado-geral adjunto também comentou o papel da família diante das drogas:
– Essa questão do tráfico é difícil, uma cruzada, um problema de família, de saúde pública e que requer o engajamento de toda a sociedade.
A segunda etapa da Anjos da Lei busca cumprir 69 prisões e 89 buscas e apreensões no Estado. Os trabalhos acontecem nas 30 regionais, principalmente na região de Criciúma, no Sul.