Armas de guerra, tiroteios, mortes de inocentes. Paraná e Rio Grande do Sul tiveram pesados ataques a carros-fortes em suas rodovias, na terça-feira. Chamou a atenção o uso de metralhadoras .50, cujo poder de fogo é capaz de derrubar aeronaves.

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No Paraná, bandidos atacaram um comboio de cinco carros-fortes na BR-376, entre Curitiba e Ponta Grossa. Morreram duas pessoas atingidas por disparos quando passavam pela rodovia, o vereador Elton Alexandre de Aguiar Matta, de Barra do Jacaré, e o camionheiro Vilson Pereira. Um assaltante também morreu.

No Rio Grande do Sul o ataque foi na BR-470, na Serra, região de Bento Gonçalves. Houve troca de tiros com vigilantes e uma grande caçada aos bandidos – três criminosos foram presos.

Jornais do Paraná divulgaram que policiais suspeitam que a quadrilha que agiu naquele Estado pode ter praticado crimes semelhantes em Santa Catarina. Em setembro do ano passado, assaltantes usaram armamento .50 num assalto a carro-forte na SC-355, entre Videira e Fraiburgo, no Meio-Oeste.

Polícia catarinense fará comparações balísticas

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A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) não descarta que possam ter sido os mesmos bandidos que agiram no Estado e pedirá comparações balísticas nas armas apreendidas.

Com os testes, é possível identificar se foi ou não o mesmo armamento utilizado em ataques a blindados em Santa Catarina, informou o delegado Anselmo Cruz.