A construção da nova sede da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em São José, está na fase de acabamentos finais. Desde o começo da obra, em 2014, houve reajuste de R$ 474,8 mil no valor original, cujo investimento total alcançará R$ 5,8 milhões.

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O prédio fica junto ao complexo administrativo da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no bairro Areias. Segundo o site do programa Pacto por SC, do governo do Estado, deveria estar pronto em janeiro, mas está atrasado. A construtora responsável é a Nicol – Nakazima Incorporadora e Construtora Ltda.

O investimento é da gestão anterior da SSP, que priorizou a construção de grandes prédios próprios para diminuir os alugueis – a ordem de serviço foi dada em junho de 2014. Hoje, a Deic ocupa um prédio locado no bairro Estreito, em Florianópolis.

As novas instalações são amplas, tem quadro andares, além de carceragem. O comando da Polícia Civil afirma que a sede própria fortalecerá a integração e o crescimento da diretoria. Com cerca de 100 policiais, a unidade é considerada a elite da Polícia Civil.

Entre as missões estão investigações com alcance estadual nas áreas de crime organizado, tráfico de drogas, furto e roubo de veículos, roubos a bancos, sequestros, crimes cibernéticos e roubos de cargas. Policiais afirmam nos bastidores que seria importante a criação de equipes para apuração de homicídios e capturas.

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O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Ghizoni, afirmou que a expectativa é inaugurar o espaço até agosto. Ghizoni o destaca como investimento de futuro diante da natural ampliação da Deic nos próximos anos.

Chuva e atraso na entrega de materiais

Segundo Ghizoni, houve quatro pedidos de prorrogação dos prazos até agora e a previsão de término da construção, conforme contrato em vigência, é 13 de abril deste ano. Ele cita como motivos a chuva, que prejudicou a execução, e o atraso na entrega de materiais e de elevadores.

– Atualmente 98, 9% da obra está concluída e neste momento estão sendo realizados serviços de urbanização da área externa do prédio – pontuou.

Sobre o reajuste de R$ 474,5 mil, o chefe da Polícia Civil afirma que se refere à alteração de preço nos materiais, o que está previsto em legislação e o valor é calculado de acordo com índice da fundação Getúlio Vargas.

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– Cabe explicar que a empresa contratada recebe o pagamento do serviço executado mediante a medição realizada por engenheiros que pertencem ao quadro de servidores do Estado. O pagamento só é efetivado depois que os engenheiros atestam que a obra está de acordo com o projeto e com os materiais especificados no memorial descritivo – ressaltou Ghizoni.