Um impasse na documentação para o transporte de paciente no período pós-operatório pode adiar por alguns dias o retorno do sargento da Polícia Militar, Marcos Paulo da Cruz, 43 anos, de Natal, no Rio Grande do Norte, para Santa Catarina.
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A Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc) e o comando da PM estão buscando soluções, inclusive com o governo do Estado, no sentido de conseguir um avião equipado com os equipamentos de saúde necessários. Isso porque a companhia aérea não aceitou fazer o transporte do paciente até que seja cumprido período de pós-operatório.
Segundo o diretor da Aprasc e presidente da Associação Nacional de Praças, Elisandro Lotin, o policial ainda está no hospital, mas teve alta médica e tem condições de viajar. Um diretor da Aprasc continua em Natal dando apoio aos procedimentos. A viagem de Marcos Paulo estava prevista para a tarde desta quarta-feira e a chegada a Chapecó na madrugada de quinta-feira.
Uma das saídas em estudo, segundo Lotin, poderá ser a utilização de uma aeronave do governo do Estado, que seria adaptada com os equipamentos médicos e profissionais.
Marcos Paulo foi baleado em um assalto a uma pizzaria de Natal. A mulher dele, a soldado Caroline Pletsch, 32 anos, também foi atingida pelos disparos e morreu. Os dois estavam em uma viagem de férias.
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Na segunda-feira, o suspeito de atirar contra o casal, Yuri Torres Lima de Souza, 18 anos, morreu em confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da PM de Natal. Ele estava escondido no conjunto Gramoré, bairro de Lagoa Azul, zona norte de Natal. Dois homens foram presos e duas armas apreendidas. A Polícia Civil segue investigando o latrocínio (roubo com morte).