Policiais civis relatam um impasse no banco de dados nacional de DNA que impede a comparação dos arquivos com resultados de exames de corpos e ossadas sem identificação, em Santa Catarina.
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A informação é do delegado da Delegacia de Pessoas Desaparecidas, Wanderley Redondo. Segundo ele, a Polícia Civil foi informada que o problema seria no servidor do banco de dados, que é nacional (governo federal).
Na prática, as amostras de um osso ou de corpo localizado não podem ser comparadas às cadastradas no banco nacional de DNA porque os técnicos estão sem acesso ao servidor da ferramenta. Já os exames de DNA no Estado seguem sendo feitos normalmente, conforme o delegado.
Sem acesso há quase um ano
– Hoje estamos resolvendo, principalmente de desaparecido, só os chamados casos "casados", onde eu sei que aquele cadáver é de determinada pessoa. O acesso ao banco de dados está parado há quase um ano – diz o delegado.
As comparações com os testes de DNA costumam ajudar a polícia a elucidar desaparecimentos e casos policiais em geral. Nos últimos anos, as ferramentas foram cada vez mais requisitadas. Em Santa Catarina, os testes são feitos pelo Instituto Geral de Perícias (IGP).
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A reportagem contatou nesta segunda-feira de manhã a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, em Brasília, que ficou de dar retorno sobre o assunto, o que ainda não aconteceu.