O advogado Joacir Montagna, 53 anos, foi morto em um crime encomendado. Os três executores receberam R$ 8,5 mil para praticar o assassinato. Depois, dividiram o dinheiro.
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Os autores estão presos, sendo que o atirador era foragido do sistema prisional gaúcho. Eles são irmãos, moravam em Chapecó e confessaram a morte. Montagna levou um tiro na cabeça no dia 13 de agosto, no seu escritório, no Centro de Guaraciaba, Extremo-Oeste catarinense.
Os detalhes da investigação, denominada Defesa da Ordem, foram revelados nesta sexta-feira pela Polícia Civil em São Miguel do Oeste.
Motivação ainda desconhecida
Os executores foram contratados por um homem de Xaxim, que também está preso – há um quinto suspeito preso por associação criminosa. Dias antes, o atirador e o homem que encomendou o crime estiveram em Guaraciaba fazendo levantamentos do local e possíveis rotas de fuga.
A polícia não divulgou nomes e negou que a motivação esteja ligada a um suposto descontentamento do contratante do crime com serviços prestados pela vítima anteriormente.
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Segundo a polícia, esta versão foi apresentada pelo autor do tiro, mas não confere com o apurado pela investigação. Um segundo inquérito foi aberto para investigar a verdadeira motivação da morte, disseram os delegados.
A Polícia Civil destacou a complexidade do caso, a dedicação dos policiais e as colaborações dos órgãos e instituições envolvidos.
Apuração envolveu polícias dos três Estados
O trabalho envolveu a Polícia Civil da região, do Paraná e do Rio Grande do Sul. O relatório de investigação tem mais de 300 páginas. Peritos de Florianópolis foram deslocados para o Extremo Oeste e auxiliaram.
O delegado regional de São Miguel do Oeste, Adriano Bini, ex-diretor da Deic, coordenou as ações. Pela manhã, Bini transmitiu a entrevista coletiva por sua rede social. Participaram do ato delegados, representantes da OAB, promotores e a PRF.
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