Ao final de sua participação no seminário sobre crime organizado, em Florianópolis, o juiz federal Sérgio Moro deu uma rápida declaração sobre a morte do reitor da Universidade da Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier. Mas não opinou sobre a investigação nem do caso em si – Cancellier foi alvo da Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal.

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Foi em resposta a uma pergunta da colega jornalista Mariana De Ávila Farias, do G1 Santa Catarina, enviada entre os questionamentos da plateia. Na manifestação, Moro comentou sobre prisão preventiva, embora Cancellier tenha sido alvo de prisão temporária.

– Foi um caso trágico e lamentável. Toda a minha solidariedade. Entendo que toda preventiva deve ser excepcional, mas não tenho condições de opinar. Qualquer juízo seria inapropriado. Um evento trágico e lamentável – declarou Moro.

Moro recusa pedidos de entrevistas

Moro entrou e saiu do Tribunal de Justiça de Santa Catarina sem falar com jornalistas de veículos de comunicação. O único contato que teve foi rapidamente ao final da palestra foi com assessores do Judiciário, do Ministério Público e da Associação dos Magistrados Catarinenses.

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Fotos com magistrados

Nos corredores do TJ-SC, Moro atendeu a vários pedidos de fotos e selfies com magistrados e assessores. Fora do auditório principal, esteve o tempo todo rodeado de policiais da segurança institucional do TJ-SC, os responsáveis pela sua segurança e deslocamentos em Florianópolis.

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