Um grupo de 23 agentes penitenciários concluiu o curso de operações e escoltas de alta complexidade esta semana, em Florianópolis.

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A Secretaria da Justiça e Cidadania divulgou a capacitação como medida cada vez mais necessária para o agente penitenciário no dia a dia.

Foram dadas técnicas de aprimoramento e operações penitenciárias externas, na penitenciária de São Pedro de Alcântara, e no presídio Regional de Lages.

O risco das lideranças de facções

A intenção do Estado é capacitar os servidores para enfrentar a real situação das ameaças impostas por chefes do crime organizado.

– É uma capacitação avançada, complexa, mais específica e que envolve alto risco com as lideranças das organizações criminosas. Abordamos tanto o trabalho da logística quanto o da inteligência para essas operações – diz o secretário da Justiça e Cidadania, Leandro Lima.

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Santa Catarina conta com grupos de agentes e escoltas em todas as 50 unidades prisionais. Os números de deslocamentos de detentos são expressivos e devem bater recorde em 2018: deverão ser realizadas mais de 70 mil escoltas, a grande maioria para transportes de detentos a fóruns. Em 2017 foram 65 mil.

Um dos meios para baixar essa quantidade, acrescenta o secretário, é o investimento em tecnologia para as videoconferências, o que evita o transporte dos presos – o Tribunal de Justiça tem fortalecido e incentivado a medida.

Fugas em hospitais

Fugas de detentos em hospitais têm acontecido em Santa Catarina. Em Joinville, no dia 10 deste mês, o preso Antonio Pedro Antunes, 61 anos, fugiu do hospital Regional.

Em setembro, o assaltante de alta periculosidade, Éderson Marcos da Silva, 33 anos, escapou do hospital Nereu Ramos, em Florianópolis.

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Um outro problema é o resgate de preso em delegacias da Polícia Civil. Tem havido casos principalmente na DP de Palhoça.

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