A Polícia Civil investiga a suspeita de fraude para desviar dinheiro do trabalho de presos em oficinas no interior da Penitenciária de São Pedro de Alcântara. Um grupo de detentos da unidade e um advogado são investigados.
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A polícia começou a apurar há 30 dias reclamações de detentos em torno de valores do pecúlio. A suspeita é que um advogado estaria agindo em conluio com outros presos a partir de falsificações de procurações, afirma o delegado Bruno Marinho, da 1ª Delegacia de Polícia São José.
– Estamos fazendo o levantamento a respeito e há quanto tempo isso acontecia. A princípio, a última movimentação do mês girou em R$ 15 mil a R$ 17 mil – disse o delegado.
O inquérito apurou que os investigados fariam parte de um grupo de oito detentos, os quais pegariam a relação de outros presos que estavam trabalhando, além da suposta participação do advogado. De posse dos documentos, falsificariam procurações e movimentavam dinheiro das contas dos internos, cujos valores seriam depositados numa conta. A polícia afirma ter apreendido documentos.
Entre os crimes apurados estão organização criminosa, falsificação de documentos particulares e públicos e estelionato. A polícia informou ter comunicado a Ordem dos Advogados do Brasil/SC e não divulgou nomes dos investigados.
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