A direção da Deic apresentou números significativos da dimensão das facções criminosas em Santa Catarina e também do trabalho policial feito nos últimos anos.

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Desde 2013, a diretoria estadual indiciou 730 pessoas por envolvimento em crimes nas duas organizações criminosas que agem dentro e fora das cadeias. A maior delas, criada no Estado, e a de São Paulo, que busca expansão em território catarinense.

Pelo que manifestam os policiais envolvidos nas apurações complexas, com escutas telefônicas, depoimentos, análises de dados, cartas e bilhetes apreendidos, monitoramentos e prisões, são os faccionados os responsáveis pela combustão da criminalidade no Estado.

Leiam-se homicídios, execuções, chacinas, tráfico de drogas, roubos, sequestros, entre outros delitos.

Foi a partir do final de 2012 e começo de 2013 que o Estado se viu refém da violência organizada. Lideranças das facções ordenaram desde então cinco ondas de atentados nas ruas.

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Ataques a ônibus e a prédios públicos, assassinatos, tentativas de homicídios e planos de violência contra agentes da segurança e do sistema prisional foram praticados por criminosos.

Chefes do bando catarinense continuam em prisão federal. Entre eles estão os mandantes do assassinato da agente penitenciária Deise Alves, em 2012.

Mais de 500 ordens judiciais em maio

Outro dado revelador sobre a guinada contra o crime no Estado este ano: apenas em maio, a Deic mira fechar o mês com mais de 500 ordens judiciais cumpridas, entre prisões e buscas e apreensões.

As informações são do diretor da Deic, delegado Anselmo Cruz. Ele se baseia nas operações já realizadas e nas ações que ainda serão desencadeadas.

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