O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Ghizoni, disse que está tocando em velocidade máxima as ações e os processos para resolver situações de infraestrutura das delegacias que necessitam intervenção em Santa Catarina.
Ghizoni assumiu o cargo em fevereiro.
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Sobre a reforma da delegacia de Tangará, no Meio-Oeste, em que o forro está literalmente caindo aos pedaços, Ghizoni declarou que em 2016 faltaram recursos à Secretaria de Segurança Pública (SSP) para tocar a obra.
Depois, em 2017, tramitou um processo de locação de um imóvel para mudar o local da delegacia e o delegado local opinou pela efetivação de uma reforma estrutural e com acessibilidade no atual prédio da delegacia.
Agora, a delegacia geral cuidará dos recursos da acessibilidade e a delegacia local os da reforma estrutural com a Comarca.
Quanto à delegacia de Balneário Arroio do Silva, Ghizoni relatou que será feita licitação pela SSP de contratação da empresa responsável pela reforma no valor de R$ 82,8 mil.
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Sobre a delegacia de São Lourenço do Oeste, o delegado observou que houve duas vistorias no ano passado que apontaram a necessidade de reforma no telhado, ao custo de cerca de R$ 26 mil, além de pinturas externa e interna.
Mais de 70 delegacias precisam de reforma
Segundo Ghizoni, um levantamento da delegacia-geral mostrou que 73 delegacias no Estado necessitam de intervenção estrutural.
– Estamos tocando com velocidade máxima os processos para resolver situações como essas. Existe dificuldade do Estado com a burocracia e estudamos com a Secretaria de Segurança Pública alternativas para dar agilidade – garantiu Ghizoni.
A situação crítica da delegacia de Tangará e de outras pelo interior foi exposta pelo presidente licenciado da Associação dos Delegados (Adepol), Ulisses Gabriel, em suas redes sociais.
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