Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Florianópolis viajaram ao Rio Grande do Sul. Vão percorrer 1.880 quilômetros entre ida e volta para buscar o jovem de 21 anos suspeito de participar da chacina de 5 de julho, na Capital catarinense.
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O rapaz foi preso em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, na última sexta-feira (10). Não foi divulgado nome dele nem quando será o retorno ou a chegada em Santa Catarina. O DC confirmou a viagem com fontes da Delegacia Geral da Polícia Civil.
O suspeito será ouvido pelos policiais catarinenses e ficará no sistema prisional de Florianópolis. A prisão é temporária e tem validade de 30 dias.
Depois, há alguns caminhos naturais: a polícia pode pedir a prorrogação da prisão temporária por 30 dias, fazer um pedido de prisão preventiva ou mesmo soltá-lo se ficar demonstrado que é inocente.
Ao fim da investigação, o inquérito irá para o Ministério Público. O processo será analisado pelo promotor Andrey Cunha Amorim, que então decidirá se oferece ou não denúncia criminal.
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Além do suspeito preso no RS, um outro homem está detido temporariamente pelas mortes – foi capturado na madrugada do dia 11 deste mês pela Delegacia de Homicídios, em São José. Ele também não teve o nome divulgado pela polícia.
Homicídio ou latrocínio?
Ainda há dúvida como o caso será julgado: se por homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte). Possivelmente, a definição será da promotoria antes da denúncia criminal à Justiça. Ainda há um carro sumido da família levado pelos autores na fuga do apart-hotel em que ocorreram as mortes.
O crime
As cinco vítimas foram encontradas mortas em um apart-hotel em Canasvieiras, no norte da Ilha de Santa Catarina, na madrugada de 6 de julho. Quatro eram da mesma família. A polícia afirma que o crime está ligado a vingança por questão financeira.
Morreram por asfixia Paulo Gaspar Lemos, 78 anos, Leandro Gaspar Lemos, 44, Paulo Gaspar Lemos Junior, 51, Kátya Gaspar Lemos, 50, e Ricardo Lora, 39.
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