No máximo até junho, Santa Catarina poderá ter estabelecido um plano estadual de segurança pública. Os principais objetivos são elencar metas e o planejamento para os próximos contra a criminalidade, além de ações sociais.

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O secretário da Segurança Pública (SSP), Alceu de Oliveira Pinto Júnior, tratou do assunto após uma reunião nesta quinta-feira com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB-SC), Paulo Brincas. Estavam presentes os chefes das polícias Civil e Militar, diretores da segurança e conselheiros da OAB.

Alceu criou uma comissão oficializada em portaria para elaborar o projeto do plano. Os integrantes são os comandantes das polícias, dos bombeiros, do Instituto Geral de Perícias e de diretorias da SSP. Eles têm até maio para concluir o trabalho.

Depois, o secretário disse que reunirá a OAB, secretarias de Estado, conselhos comunitários de segurança, jornalistas e demais instituições para finalizar a iniciativa ainda no primeiro semestre.

– Pretendemos organizar no papel e ter o planejamento até junho. Em Santa Catarina pelo que tenho conhecimento será algo inédito. Precisamos estabelecer como vamos agir a curto, médio e longo prazo – destacou o secretário, que pretende utilizar a experiência acadêmica (é doutor em ciência jurídica).

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A OAB-SC colocou à disposição da SSP trabalhos desenvolvidos pelas 81 comissões temáticas, que envolvem dois mil profissionais da advocacia, para apoiar a ação. Brincas destacou as atividades das comissões sociais e de assuntos prisionais.

Queda da violência no primeiro trimestre

A atual cúpula da segurança assumiu em fevereiro, quando também foram empossados o novo comandante-geral da PM, coronel Araújo Gomes, e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Ghizoni. A estratégia inicial definida foi atacar as lideranças das organizações criminosas a partir de operações ”abafa” em áreas críticas com dados da inteligência.

De janeiro a março, houve queda de cerca de 20% dos homicídios no Estado em comparação com o mesmo período do ano passado. Um segundo passo prometido pela SSP ainda nas primeiras iniciativas é desenvolver projetos sociais nas comunidades vulneráveis.


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