A eles caberá a missão de integrar os setores de inteligência em Santa Catarina. São peças chaves na forma de trabalho que o secretário de Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, deseja implantar para reduzir os índices de criminalidade. São os novos diretores e chefes das agências de inteligências, que já estão exercendo as funções.

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Na Secretaria de Segurança Pública (SSP), o diretor é o delegado Alexandre Kale, que deixou a diretoria de inteligência da Polícia Civil. Ex-delegado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) na área de repressão a entorpecentes e conhecedor da criminalidade estadual, Kale agora terá a missão ampliada.

No lugar de Kale na Inteligência da Polícia Civil foi nomeado o delegado Diego Azevedo, que estava na Regional de São Joaquim e também tem experiência contra o crime organizado quando atuou na divisão de roubos da Deic.

Já na Polícia Militar, o chefe da agência central de inteligência será o coronel Adilson Luis, que deixa a assessoria militar do Ministério Público. Antes, ele atuou no norte do Estado.

– Foi escolhido por unir um perfil de experiência operacional, formação acadêmica e bom trânsito em todas as esferas como Judiciário, Ministério Público, polícias e Deap – diz o comandante-geral da PM, coronel Araújo Gomes, sobre a escolha do coronel Adilson Luis.

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Captar e compartilhar diretamente as informações para os policiais que atuam nas ruas serão os desafios dos novos chefes. Até então, policiais da base reclamavam que muitas vezes as apurações ficavam apenas no alto escalão e demoravam para chegar na ponta de trabalho.