Em meio à falta de vagas nos presídios e a dificuldade de ressocialização, uma informação considerada importante pelas autoridades do sistema prisional: empresários de Palhoça estudam oportunizar opções de trabalho aos detentos na Colônia Penal Agrícola local.
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A Associação Empresarial de Palhoça (Acip) se reúne nesta noite, a partir das 19h, com o Departamento de Administração Prisional (Deap) para decidir como será a parceria com as empresas interessadas.
A presidência da Acip acredita que a medida poderá viabilizar a expansão ou novos negócios.
A Colônia Penal de Palhoça tem cerca de 500 presos. A ideia do Estado é fazer com que essa unidade prisional alcance 100% dos detentos exercendo trabalho prisional, diz o secretário da Justiça e Cidadania, Leandro Lima.
– Essa prisão deverá no futuro ser menos agrícola e mais industrial – ressalta Lima.
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O secretário afirma que uma série de melhorias está sendo planejada para o local em razão de procedimento judicial com uma empresa, tais como a construção de uma muralha e uma ligação da rede de esgoto com a estação de tratamento.