Dois veículos foram periciados na tarde desta segunda-feira na investigação da chacina ocorrida na última sexta-feira, em Florianópolis. O trabalho é prioridade do Instituto Geral de Perícias (IGP), no Itacorubi, assim como a investigação na Polícia Civil.

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A expectativa da perícia é encontrar impressões digitais dos autores. Um dos carros foi apreendido no sábado, na Cachoeira do Bom Jesus, norte da Ilha.

O IGP mobiliza grande número de peritos no caso desde os primeiros momentos em que foi acionado ao apart-hotel. O objetivo é ajudar a polícia com pistas dos criminosos, além de enriquecer o inquérito em provas científicas para incriminá-los.

A Delegacia de Homicídios da Capital trabalha nesta segunda-feira com a análise de documentos, imagens e testemunhos, além de outros elementos. Entre os mortos, quatro eram da mesma família, de São Paulo. Eles viviam em Florianópolis há dez anos.

Homicídio ou latrocínio?

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Um detalhe técnico – e que neste momento não deve alterar em nada a investigação – diz respeito à tipificação jurídica que o crime possa ter na Justiça.

Tecnicamente, há quem entenda que possa vir a ser considerado como latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que foi roubado um dos carros das vítimas. Mas para isso seria necessário comprovar que os bandidos tinham a intenção de matar para roubar e não usaram o carro apenas para deixar o local ou fugir.​​

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