Em reuniões internas, delegados e oficiais têm ouvido cada vez mais nos últimos dias que as polícias Civil e Militar poderão ganhar status de secretaria de Estado no governo de Carlos Moisés (PSL).

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A informação ainda se limita a bastidores da área. Seria algo semelhante ao delineado no Rio de Janeiro pelo governador eleito, o ex-juiz Wilson Witzel (PSC): extinguir a secretaria de Segurança para dar maior autonomia de gestão às polícias.

Em Santa Catarina, fontes das duas corporações afirmam que a figura atual de secretário de Segurança perderia força, mas ainda seria mantida a função meramente para fins administrativos, por exemplo, não perder convênios com a União.

Anúncio de delegado-geral

Carlos Moisés deu um sinal que a tese de bastidor poderá se concretizar ao anunciar, na semana passada, o futuro delegado-geral da Polícia Civil Paulo Koerich.

Historicamente, governadores do Estado costumavam revelar primeiro o secretário da área e depois comunicar os escolhidos para chefiar as polícias. Koerich já está nos últimos dias em uma sala no centro administrativo da Segurança, no Continente.

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A Polícia Civil anunciou que a partir da próxima semana ele trabalhará no local com uma equipe de transição.

Araújo pode permanecer

Outra informação de bastidores que ganha força em quartéis é a possível permanência do coronel Araújo Gomes ao posto de comandante-geral da PM.

Gomes e o governador eleito se reuniram por três horas na tarde de ontem (27), no comando-geral, em Florianópolis.

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