São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Acre.
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Todos esses Estados foram alvo nos últimos anos de atentados criminosos nas ruas a mando de facções criminosas. Comandos orquestrados geralmente no sistema penitenciário.
A mais recente crise atinge Minas Gerais. Ao menos 30 cidades mineiras registram crimes como incêndios a ônibus, veículos e imóveis. Também há ataques simultâneos no Rio Grande do Norte e outros Estados permanecem em alerta.
As autoridades daquele Estado suspeitam que lideranças de uma organização criminosa que age em todo o País ordenaram a violência em represália ao rigor nas penitenciárias.
Esta mesma facção tenta desde 2016 se instalar em Santa Catarina e trava confronto com criminosos locais na disputa pelo tráfico de drogas.
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A repetição pelo Brasil desses fatos não são meras coincidências. O cerne da criminalidade brasileira está encravado no sistema prisional, no tráfico de drogas, na falta de vigilância das fronteiras, entre vários outros pontos.
Por que não se consegue por um fim a esses movimentos orquestrados que tanto aterrorizam a população?
Pesquisadores e especialistas não têm dúvidas: jamais a segurança pública foi discutida e planejada a fundo, com prevenção abrangente, políticas públicas e uma legislação eficiente.
O resultado está cada vez mais frequente: brasileiros assistem algum Estado ser refém de uma facção. O terror é decretado quando algo não lhes convém.
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Vidas de inocentes são tiradas, policiais e agentes penitenciários são mortos a sangue frio e se transformam em escudo da sociedade, com famílias devastadas pelo medo.
Até que os governos decidem agir, traçam ações conjuntas emergenciais, deflagram medidas pontuas como transferências ou operações abafa.
Assim vai se mantendo a nação, com a rotina de ataques pelos Estados brasileiros.