O ataque a tiros ao Casep de Itajaí no mês passado e a fragilidade de segurança das unidades para adolescentes infratores geram queixas e pedidos de melhorias entre agentes socioeducativos de Santa Catarina.
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Houve mobilização no Case de Sâo José, na sexta-feira, em ato liderado pela associação da categoria.
Segundo o secretário da entidade, Ferdinando Gregório, há fragilidade na segurança das unidades que são constantemente alvejadas por criminosos.
– Não temos policiamento nem guardas de muralha armados, há risco de resgates e os agentes não possuem porte de arma – alerta Ferdinando.
Tramita na Assembleia Legislativa de Santa Catarina o projeto de lei 0172.9/2018, que prevê o porte de arma aos agentes socioeducativos fora das unidades. O texto é de autoria da deputada Ada De Luca, ex-secretárida da Justiça e Cidadania, e está na comissão de constituição e justiça.
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“Sabemos que muitos deles (adolescentes) já fazem parte de facções criminosas ou mesmo tem uma ficha extensa, que inclui os mais variados crimes, como latrocínios, estupro e tráfico de drogas. Assim, fica o agente socioeducativo exposto a risco de vida quando está em serviço e fora dele”, diz a deputada na justificativa do projeto.
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