Ulisses Gabriel, presidente da Associação dos Delegados de Polícia de SC (Adepol), percorreu as 30 regionais da Polícia Civil em conversas com a categoria.

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Agora, enviou as principais reivindicações ao governador Eduardo Pinho Moreira, à Secretaria de Segurança Pública e à Delegacia-Geral.

Entre os assuntos elencados no raio-x observado, ao menos um deles seria inédito: a escolha do delegado-geral por meio de eleição de lista tríplice.

A Polícia Federal já tentou efetivar a iniciativa, mas ela não foi acatada pelo presidente Temer.

Em SC, o atual delegado-geral Marcos Ghizoni era anteriormente delegado-geral adjunto, ou seja, pulou de número 2 para número 1 no governo de Pinho Moreira.

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Ghizoni conseguiu criar um ritmo forte de operações e melhorar o desempenho da instituição. Também vem intensificando a integração com o comando da PM.

Outra ação proposta pela Adepol é a proibição da permanência de presos nas delegacias.

As demandas da Adepol:

Realização das promoções de 2018.

Recomposição financeira referente à inflação de 2016 e 2017.

Escolha do delegado-geral através de eleição de lista tríplice.

Proibição de permanência de presos em delegacias de polícia além do tempo referente à lavratura dos procedimentos policiais.

Fim do contingenciamento do fundo de melhoria da Polícia Civil.

Disponibilização de agentes administrativos para realização de atendimentos burocráticos.

Contratação dos aprovados no concurso público.

Incorporação, ao subsídio, da indenização de regime especial de trabalho policial civil.

Investimentos em estrutura, viaturas e novas tecnologias.

Mudança da lei de promoções, com prévio debate com as carreiras policiais civis.

Aprovação de uma lei orgânica, também com prévio debate com as carreiras policiais civis.

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