Depois de um certo ostracismo – não tinha bancada em Santa Catarina até meados de junho – o PTB mostra sinais de retomada com força. Após confirmar a filiação do deputado Kennedy Nunes, pré-candidato a senador e recém saído do PSD, o partido já alinhava a adesão de ao menos outros três deputados estaduais, todos oriundos da histórica eleição do PSL em 2018.
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Dos três de saída do PSL que estão no radar do PTB, dois são da bancada do Sul: Felipe Estevão, com base em Laguna, e Jessé Lopes, de Criciúma. Além deles, a deputada Ana Caroline Campagnolo também está de malas prontas para o partido. Os três devem oficializar a migração em março de 2022, na abertura da janela. Estevão pretende concorrer a deputado federal, Jessé e Ana Campagnolo buscarão reeleição à Alesc, e Kennedy, que cumpre agenda na região de Criciúma nesta quinta-feira (5) estará em disputa majoritária.
– Hoje eu tenho um convite muito forte do PTB, nos abriu as portas para a gente começar a trabalhar a nossa base, nos deram autonomia na nossa região. Está com uma construção bacana com o Kennedy a senador, é uma grande viabilidade de a gente estar compondo – confirma o deputado Jessé.
Pai de Jessé assume PTB de Criciúma
O pai de Jessé, Júlio Lopes, ex-presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), foi convidado pelo deputado Kennedy e já assumiu a presidência do PTB criciumense para organizar a base visando a eleição do ano que vem. – Porém, a decisão do presidente Bolsonaro pode até nos conduzir a outras decisões – pondera Jessé. – Mas a princípio, hoje, tudo indica sim que estaremos no projeto do PTB – emenda.
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O deputado descarta a possibilidade de uma adesão ao PP, caso o presidente opte pelo partido. – Eu nem cogito, é um partido que não nos daria liberdade e com certeza não me respeitaria. Preciso de um partido com liberdade para trabalhar, e o PTB hoje, com a nova formação, é uma casa muito mais interessante que o PP, que é fisiológico e tradicional. Não que o PTB não seja, mas está hoje com novas pessoas, novas ideias e o principal, aliado ao presidente Bolsonaro – reflete.

Jessé conta que teve sondagens do PL e do Republicanos. A nova bancada do PTB dará sustentação à candidatura ao Governo do Estado que for avalizada pelo presidente Bolsonaro. – Sim, o partido para onde eu for precisa dar apoio incondicional ao presidente. E o nosso governador será aquele que o Bolsonaro indicar. Hoje, tudo indica que vá ser o senador Jorginho Mello – afirma.
O PTB já é contabilizado por Jorginho no arco de aliança encabeçada pelo PL e que deve respalda-lo, contando ainda com o PSL e o Patriota.
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