A segunda-feira dos brasileiros começou com olhos na TV e torcida por Rayssa Leal, a fadinha, a skatista de apenas 13 anos que garantiu medalha de prata para o Brasil em Tóquio. Foi a terceira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos, a segunda prateada, novamente no skate, como havia sido com Kelvin Hoefler.
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– Eu estou muito feliz, eu pude representar todas as meninas, a Pâmela, a Letícia que não se classificaram para a final, e todas as meninas do skate. E poder estar aqui, realizar meu sonho e ganhar uma medalha é muito gratificante, realizar meu sonho e o sonho dos meus pais – disse Rayssa à Rede Globo, logo após a conquista da medalha.
Ela esteve em Criciúma
Dos 12 skatistas que representam o Brasil nos Jogos Olímpicos em Tóquio, 7 estiveram em Criciúma em janeiro, participando da primeira competição da temporada. A etapa do STU Nacional inaugurou o Criciúma Skatepark no Parque Centenário Altair Guidi e valeu pontos para o ranking que classificou os brasileiros para as disputas no Japão.
E a medalhista olímpica Rayssa também brilhou em Criciúma. Ela foi a campeã, entre oito competidoras no Street, a mesma que disputou em Tóquio. Das três brasileiras que foram às Olimpíadas na categoria, ela foi a única que esteve na disputa por aqui. Letícia Bufoni (9º em Tóquio) e Pâmela Rosa (10º lugar na Olimpíada) não vieram a Criciúma em janeiro.
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– Eu tinha comentado com meus pais o que estava pretendendo jogar para essa disputa. Na semifinal eu joguei as manobras que tenho de base e decidi repetir minha linha, já que consegui acertar na etapa anterior – disse Rayssa na ocasião. Naquela época, em Criciúma, ela era a segunda colocada no ranking pré-olímpico.
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Pouquíssimos criciumenses puderam assistir no local
Por conta das regras referentes à pandemia de Covid-19, o evento não foi aberto ao público. Embora inserido em um parque bastante frequentado, muito próximo da prefeitura de Criciúma, poucos criciumenses puderam acompanhar in loco a disputa.
Respeitando as normas, os sortudos que tiveram a oportunidade de ver Rayssa e os demais seis skatistas olímpicos brasileiros de perto aproveitaram. – Ela é muito humilde, foi muito querida com todos nós – lembra a assistente social Dudi Sônego, que foi administradora do Parque Centenário e acompanhou as disputas em janeiro.

Outros olímpicos em Criciúma
Entre os skatistas brasileiros que disputaram o Street na madrugada deste domingo (25) em Tóquio, somente Felipe Gustavo, 14º na Olimpíada, veio a Criciúma. Giovanni Vianna, que foi 12º, e o medalhista de prata Kelvin Hoefler não participaram do STU de janeiro em Santa Catarina.
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Os demais skatistas brasileiros em Tóquio, na categoria Park, competem na próxima terça-feira (3). Dos seis, cinco vieram a Criciúma em janeiro: além de Pedro Barros (que foi campeão no STU aqui), vieram Pedro Quintas (3º em Criciúma) e Luiz Francisco (7º no skatepark criciumense), além de Dora Varella (campeã em Criciúma) e Isadora Pacheco (3º aqui). A outra brasileira no Park em Tóquio é Yndiara Asp.

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O skatepark de Criciúma
A competição de janeiro inaugurou o Skatepark Criciúma, resultado de um investimento de R$ 1,4 milhão em área de 1,7 mil m². A pista é considerada uma das melhores da América Latina e remete a uma piscina com bordas e fundos arredondados.

– Esse era um sonho meu desde quando era vereador – disse na inauguração o deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC), que encaminhou os recursos para a obra. Ao lado dele, estiveram na inauguração o skatista Bobby Burnquist (que comenta as provas de skate das Olimpíadas pela Rede Globo) e Pedro Barros, que está em Tóquio.
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