Havia a expectativa de que o ex-governador Eduardo Pinho Moreira participasse da versão sul catarinense do MDB + perto das bases, evento que o partido realiza pelo estado para debater a candidatura própria ao governo em 2022. Mas Pinho Moreira ainda se recupera da Covid-19, e ficou em casa, em Florianópolis.
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Ele gravou um vídeo e encaminhou aos correligionários, e a mensagem foi transmitida nos encontros dos emedebistas em Laguna, Braço do Norte, Tubarão, Cocal do Sul e Turvo entre esta sexta-feira (18) e sábado (19).
– Estou muito feliz pela força do nosso partido e pelo momento que vivemos – elogiou Moreira. – Essa discussão é muito importante – apontou. Ele adiantou que em breve pretende retomar os roteiros pelo estado. – Meu propósito é voltar a circular politicamente pelo estado para ouvi-los e ajudar a dar continuidade à história do MDB em Santa Catarina – emendou.
Pinho Moreira é pré-candidato a deputado estadual, e tem sido cauteloso nas manifestações públicas sobre as pré-candidaturas do partido a governador: o deputado federal Celso Maldaner, o senador Dário Berger e o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli.
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Em 2018, ele era o mais cotado
Na eleição de 2018, Eduardo Pinho Moreira era o mais cotado para concorrer a governador pelo MDB. Acabou abrindo mão em prol do então deputado federal Mauro Mariani, que disputou e terminou a eleição em terceiro lugar. Pinho Moreira foi o vice pelo partido nas disputas de 2010, com Luiz Henrique da Silveira, em 2014, com Raimundo Colombo.
A intenção de Pinho Moreira buscar uma cadeira na Alesc ainda é tratada com reservas no partido. Há lideranças que entendem que, pelo histórico e experiência, o ex-governador poderia almejar uma cadeira na Câmara (ele já foi deputado federal em dois mandatos, entre os anos 80 e 90), ou então senador (o MDB tem Dário Berger em fim de mandato, e a disputa de 2022 será por apenas uma cadeira).
Mas outra leitura, que avaliza a disposição de Pinho Moreira, é que o MDB catarinense, hoje detentor da maior bancada de deputados estaduais do Brasil dentro do partido, terá uma grande renovação. É que dos nove eleitos em 2018, quatro ou cinco devem buscar novo mandato à Alesc, com os demais buscando outros rumos.
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