Vai ser em um gramado impecável que o Criciúma tentará derrubar um constrangedor jejum nesta sexta-feira (23), quando receberá o Figueirense às 16h para jogo da última rodada do primeiro turno da Série C do Campeonato Brasileiro. Faz 15 confrontos que o Tigre não derrota o Figueira. São mais de 5 anos desde a última vitória.
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E um triunfo nesta sexta valerá demais. Valerá para o Tigre alcançar 17 pontos, reassumir provisoriamente a liderança do Grupo B, manter os 100% em casa e dar mais um passo determinante para chegar à segunda fase que, por sua vez, decidirá o acesso. Além, claro, de segurar um adversário que pode brigar diretamente por classificação e, de quebra, derrubar o tal jejum.
Jejum que no Heriberto Hülse é ainda maior. Em casa, a última vez que o Criciúma ganhou do Figueirense foi em 4 de maio de 2014. Os dois estavam na Série A e deu Tigre, 1 a 0. O gol foi de Paulo Baier, hoje técnico do Criciúma. No Majestoso, são nove jogos sem vencer o alvinegro: cinco empates e quatro derrotas. No geral dos encontros, as 15 partidas sem vitórias do Tigre são compostas por nove empates e seis derrotas.
E o gramado? É que o Criciúma aproveitou o tempo posterior ao jogo contra o Paraná, em 4 de julho (vitória por 2 a 0, a última vitória do time por sinal na Série C) para dar um tratamento especial para o gramado. Ele está mais verde e melhor. A bola vai rolar com tranquilidade nessa sexta.
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> O Criciúma no caminho da volta por cima
Depois de permanecer seis rodadas invicto, o Criciúma vem de duas derrotas na Série C: 3 a 1 para o Botafogo de Ribeirão Preto e 2 a 0 para o Mirassol, ambas em São Paulo. Com os tropeços, o Tigre caiu para o quarto lugar, dois pontos atrás de Ypiranga, Novorizontino e Ituano.
As copas do Tigre
A CBF confirmou alterações nos jogos contra o Fluminense, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A partida de ida está mantida para a próxima terça-feira (27), às 19h15min, no Heriberto Hülse. A volta foi modificada para o sábado da semana que vem (31) no Maracanã, às 16h30min.
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E o Criciúma participou nesta quarta do conselho técnico da Copa Santa Catarina, na Federação Catarinense de Futebol (FCF) em Balneário Camboriú. A competição contará com oito clubes participantes e vale uma vaga, para o seu campeão, na Copa do Brasil de 2022.
O Tigre dará especial atenção à competição, em paralelo à Série C do Brasileiro, já que não tem vaga assegurada na Copa do Brasil do ano que vem. Serão rivais do Criciúma na disputa o Avaí, Figueirense, Joinville, Marcílio Dias, Juventus, Hercílio Luz e Caçador.
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A primeira rodada está confirmada para 19 de setembro: Criciúma x Hercílio Luz, Figueirense x Juventus, Avaí x Marcílio Dias e Caçador x Joinville. A competição será disputada em turno único e os quatro melhores classificam para as semifinais, que serão em ida e volta, a exemplo das finais. A decisão será em 28 de novembro.
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Semana de voto
Fora de campo, a semana encerra um ciclo e abre outro politicamente para o Criciúma. O Conselho Deliberativo elegeu, no início da noite desta quarta-feira (21), a sua mesa diretora. O conselheiro Guilherme Búrigo foi eleito presidente com 149 novos, e houve nove votos em branco. Não havia outra chapa. Ele conta com a vice-presidente Ana Maria Bortolotto e o secretário Antônio Sérgio Fernandes.
Embora não se identifiquem como oposição, eles representam um grupo chamado Revigoração, surgido entre conselheiros para tomar parte da reestruturação do Criciúma depois das recentes crises e da mal sucedida gestão terceirizada dos últimos anos. Eles são contraponto à antiga gestão mas demonstram apoio ao atual presidente.
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Houve duas chapas na disputa paralela ao Conselho Fiscal, e o grupo do novo presidente do Conselho Deliberativo venceu. A chapa 1, com Marcos Alexandre, Renato Pieri e Vitor Justino, teve 141 votos, contra 16 votos da chapa 2 e 1 voto em branco.
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Em breve, o Conselho terá uma importante missão, eleger o próximo presidente do clube. O atual, Anselmo Freitas, cumpre um mandato-tampão até o fim do ano, complementando a gestão de Jaime Dal Farra, que renunciou em 2020. Freitas ainda não tornou público, mas ele pensa em reeleição. O dirigente tem defendido que o Criciúma antecipe para o quanto antes essa eleição, afim de a próxima gestão ter tempo de estruturar o clube, que na próxima temporada terá a inédita missão de disputar a Série B do Campeonato Catarinense.
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