A maratona do governador Carlos Moisés pelo Sul catarinense continua. Nesta quinta-feira (26) o roteiro envolveu a distribuição de mais de R$ 100 milhões em verbas para os mais diversos investimentos em Araranguá, Criciúma e Içara. E ele relacionou alguns sonhos: construir ferrovias, ampliar rodovias, entregar túneis, pontes e conquistar um novo mandato.
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– Eu gosto dessa missão – reconheceu. – Eu tenho convicção de que o que estamos fazendo não tem precedentes, e se tivermos mais tempo, esse impacto de gestão será maior ainda, e o nosso estado nunca mais será o mesmo – apontou. Uma fala no sentido semelhante ao colocado na véspera, em Praia Grande, no extremo Sul.
– Tenho muita vontade de continuar sim, mas eu dependo da vontade popular, de conjunturas políticas, da minha saúde, do meu time de governo. Mas eu só vou falar de política a partir de 2022 – despistou Moisés, que segue sem filiação. Ele precisa se abrigar em um partido nos próximos meses, e não demonstra sinais de ter pressa para isso.
– Quando completamos 100 dias de governo, eu falei ‘quem viver, verá’, e eu tenho o mesmo sentimento, a mesma energia, parece que eu tenho até mais vontade agora, pois a gente percebeu que o nosso jeito deu certo, o nosso jeito é o melhor jeito de governar o Estado – sentenciou o governador.
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Moisés reconheceu que leu logo cedo, nesta quinta, as manchetes (entre as quais a daqui da coluna) que apontavam para a característica também política, em clima de campanha eleitoral, da agenda que ele cumpre no Sul nesses dias. – Tenho brincado que a gente precisa de mais tempo para trabalhar, daí já saiu que eu estou em campanha. Mas a gente teve uma pandemia, dois afastamentos injustos, dois erros contra a nossa gestão. Agora estamos trabalhando e olhando para a frente, esquecendo o passado – comentou.
Um dos fatores que o governador aponta como de sucesso para a sua gestão, além do ajuste das contas públicas que vem permitindo os investimentos, é o municipalismo. – Diziam que não iríamos pagar a folha em dia. Não só pagamos como estamos reajustando salários de servidores. Modificamos a gestão da saúde, estamos investindo como nunca em infraestrutura – refletiu Moisés.
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“Sonho de gestão”
Sem determinar prazos, mas deixando a entender que são focos para um eventual segundo mandato, Carlos Moisés diz estar “pensando em coisas inimagináveis para Santa Catarina”. – Queremos investir em ferrovias, para melhorar o escoamento das nossas produções. Queremos fazer uma rodovia paralela à BR-101, que sirva de corredor logístico e de turismo, para fazer com que flua uma alternativa à BR-101 que não tem mais solução, ela já foi duplicada e já está subestimada. Não há o que fazer – advertiu.
Moisés apontou, ainda, seu desejo de “construir muitas pontes, muitos túneis e fazer com que Santa Catarina se conecte ao resto do Brasil. – Temos a meta de fortalecer nossos portos, nossos aeroportos, é um sonho de gestão – comentou. – É justo que a gente sonhe em continuar fazendo esse esforço pelos catarinenses – completou, dando a senha de que já está, sim, de olho na eleição de outubro de 2022. – Mas esses movimentos me lembram que temos quase dois anos de governo ainda – ponderou.
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O governador tem sido prestigiado politicamente no seu roteiro pelo Sul. Os deputados José Milton Scheffer (PP, é da região, líder do governo na Alesc), Ana Paula da Silva, a Paulinha (ex-PDT, sem partido e ex-líder do governo), Rodrigo Minotto (PDT), Júlio Garcia (PSD), Volnei Weber (MDB) e Tiago Frigo (PSL) estão acompanhando. Nesta sexta-feira (27) Moisés vai a Grão Pará e Tubarão anunciar mais investimentos.
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