Desencadeada em meados de setembro pela Polícia Civil, a Operação Hefesto, que apura receptação e abate de cavalos e mulas para a venda de carnes ao consumo humano, efetuou mais uma prisão.
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Ao alcançar sua segunda fase, a operação chegou ao último envolvido, que ainda estava sendo procurado. Ele foi preso no amanhecer desta quarta-feira (6) na localidade de Ilhas, interior de Araranguá. Trata-se do sétimo preso, e o mandado foi cumprido pela Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá.
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– Quando o inquérito foi concluído, havia nove indiciados na primeira fase – lembra o delegado Ulisses Gabriel. – Além do inquérito inicial, que começou pelo auto de prisões em flagrante, foram instaurados mais dois inquéritos, um que apura o crime de usura pecuniária, outro por lavagem de dinheiro – explica.
O inquérito inicial apura crimes de receptação, furto de gado, compra e venda de armas e munições, além de organização criminosa. – Concluído o inquérito e feitos os indiciamentos, o Ministério Público ofereceu denúncia no inquérito que apurou crimes contra o consumidor, como venda de produto impróprio para o consumo, organização criminosa e crime contra o meio ambiente – aponta.
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A Operação Hefesto alcançou sete mandados de prisão cumpridos. – Atuam nas duas fases da operação policiais de Urussanga, Cocal do Sul, Morro da Fumaça e o apoio do MPSC – completa o delegado.
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Na primeira fase, a Polícia Civil encontrou instalações precárias onde ocorriam a receptação das carnes de cavalo e mula, posteriormente moídas para a venda ao consumo humano. As buscas, na ocasião, ocorreram nas dependências do CTG Herança do Velho Pai, no Bairro Frasson, em Morro da Fumaça. Posse e venda de armas, venda de produto veterinário falsificado e organização criminosa também constaram da fase inicial da operação.

Ainda nessa primeira fase, foram apreendidos 520 quilos de carne além de drogas, armas, munições, cheques e dinheiro.
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