Santa Catarina fechou o primeiro semestre letivo com 70% de presença de alunos nas salas de aula na rede estadual. Com a clara meta de aumentar esse índice, o secretário Luiz Fernando Vampiro cita uma prioridade: testar os suspeitos de Covid-19 com a máxima velocidade possível.
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– Hoje, a pessoa dá duas tossidas e já tem que suspender aula e chamar professor substituto. Não pode continuar assim – adverte. Nesse sentido, Vampiro tem se empenhado em um esforço com a Secretaria de Estado da Saúde para agilizar a testagem no ambiente escolar.
– Estamos encaminhando a compra de testes modernos, que vão oferecer resultados em 20 minutos, com foco na educação Nessa cooperação das secretarias de Educação e Saúde, vamos testar rapidamente os alunos, professores, servidores – destaca.
Mas como vai funcionar? – Apareceu o caso suspeito, ele é imediatamente encaminhado ao posto de saúde mais próximo, e será submetido a esse teste. Deu negativo, reintegra de imediato à escola. Deu positivo, coloca-se o plano de ação em prática sem alterar a rotina escolar, apenas colocando o contaminado em período de isolamento em casa – refere o secretário.
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> “Aluno que não voltar para a sala, vai reprovar”, anuncia prefeito de Criciúma
Vampiro tem se mostrado satisfeito com o que entende ser “um baixo índice de Covid nas escolas”. – As escolas são sim ambientes seguros, às vezes mais que as próprias casas das pessoas. Lugar de aluno é na sala de aula”, reforça Vampiro.
Em Criciúma, mais 800 alunos
A rede municipal de Criciúma já tem acolhido, presencialmente, cerca de 90% dos seus 20 mil alunos. O quantitativo é destacado pelo secretário municipal de Educação, Miri Dagostim. – É algo inédito em Santa Catarina – comemora.
O prefeito tem batido na tecla, desde maio, de que aluno ausente em sala de aula toma falta e reprova, desde que não apresente justificativa consistente para assegurar o direito das aulas remotas. – Nesse ensino remoto, o aluno faz de conta que assiste a aula e a qualidade da educação cai muito. Queremos os alunos nas salas de aula – tem reforçado Clésio Salvaro (PSDB).
O secretário Miri informa que Criciúma vem recebendo alunos de outros municípios da região carbonífera que não encontram o ensino presencial tão massificado ainda durante a pandemia de Covid-19. – Esse ano já tivemos mais de 800 novas matrículas, muitas de estudantes vindos de cidades vizinhas, e nós conseguimos garantir a segurança dos alunos nas nossas 66 escolas – salienta.
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