De maio a agosto, 12.809.240 veículos passaram pelas quatro praças de pedágio da BR-101 Sul. Carros, motos, ônibus e caminhões fizeram parte de um fluxo que atingiu seu pico em julho, quando 3,4 milhões fizeram uso da rodovia passando pelos locais de cobranças de tarifa.

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Esses veículos todos estarão sujeitos a mais uma fiscalização na rodovia muito em breve. E essa promete ser severa. Estão prontos para entrar em operação os 42 radares instalados pela CCR Via Costeira, a concessionária que desde agosto de 2020 investe na BR-101 Sul diante do contrato assinado perante à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Ministério da Infraestrutura.

O contrato previa a instalação dos 42 radares pela CCR, o que já foi concluído. Caberá à Polícia Rodoviária Federal (PRF) a operação efetiva dos equipamentos. Eles farão o monitoramento dos limites de velocidade que oscilam, conforme os pontos da rodovia, entre 100km/h e 110km/h e entrarão em operação na segunda quinzena de novembro, em data a ser confirmada oficialmente.

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Nem CCR nem PRF se manifestam ainda. A concessionária se limita a informar que, de fato, os radares estarão operando até o fim de dezembro, mas sem precisar uma data. A PRF também se esquiva de informar, mas tudo está preparado para o início da cobrança das multas nas próximas semanas. Uma chamada “operação branca”, que consiste em período de fiscalização sem cobrança de multas, será realizada mediante ostensiva divulgação.

O início da operação dos radares da BR-101 Sul coincidirá com o primeiro veraneio da rodovia pedagiada. O trecho de 220 quilômetros sob concessão da CCR, entre São João do Sul, no extremo Sul, a 10 quilômetros da divisa com o Rio Grande do Sul, até o limite de Imbituba com Paulo Lopes, é o principal corredor de acesso dos turistas uruguaios e argentinos para os destinos do litoral de Santa Catarina. Assim como nos pedágios do Rio Grande do Sul, mais antigos que os catarinenses, os alertas sobre a impossibilidade de uso de moeda estrangeira são frequentes.

Outro fator recente de descontentamentos, ainda na etapa de ajustes do público regional aos pedágios na BR-101 Sul, é a formação de filas nas praças de pedágio e a disponibilidade do troco, além da cobrança com cartões de crédito que foi outro fator de discórdia e até razão de um projeto na Assembleia Legislativa (Alesc). Atualmente, a impressão é de que as filas já estão melhor assimiladas e os condutores, salvo exceções, habituaram-se à questão do valor fracionado. A tarifa básica é de R$ 2,10 para carros e R$ 1,05 para motos.

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