Depois de uma longa batalha, com reiterados pedidos, o campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) implantou, em 2018, o curso de Medicina. E agora está sob risco de perdê-lo. A possibilidade foi apontada em reunião da Associação Empresarial de Araranguá e do Extremo Sul Catarinense (ACIVA) nesta segunda-feira (9).
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– Nas últimas semanas, recebemos informações que nos preocuparam – conta o presidente da entidade, Alberto Sasso. – De maneira geral, o campus de Araranguá não estaria atendendo o que foi pactuado com o Ministério da Educação, em relação ao número de profissionais para atuar na graduação – refere.
Ocorre que, dos 90 profissionais exigidos para a estruturação do curso (60 professores e 30 técnicos) somente 26 estão contratados, o que impede o avanço da grade curricular para fases mais adiantadas, o que prejudica os estudos das turmas de veteranos. – Pelo que apuramos, o curso está trabalhando com 26 professores e nenhum técnico, é uma defasagem muito grande – reclama Sasso.
A ACIVA buscará apoio do prefeito de Araranguá, César Cesa (MDB), e de deputados estaduais, federais e senadores, para levar a demanda ao Ministério da Educação. – Vamos buscar o apoio da Facisc também. Não mediremos esforços para manter o andamento do curso em Araranguá – sublinha o presidente. A UFSC ainda não se pronunciou.
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