Preocupada com as 40 mil pessoas que acusavam atrasos em seus esquemas vacinais contra a Covid-19, além de pendências com outros imunizantes, a ação “Criciúma Vacina” aplicou mais de 4 mil doses em estruturas montadas nos parques Centenário Altair Guidi (no bairro Pinheirinho), das Nações (bairro Próspera) e dos Imigrantes (no distrito de Rio Maina).

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– Foi um sucesso – avaliou o secretário municipal de Saúde, Arleu da Silveira. – Está comprovado. A vacina salvou a vida de aproximadamente 20 milhões de pessoas nesses dois anos de vacinação. Se não tivesse a vacina, 20 milhões de pessoas teriam ido a óbito nesse período – registrou, recorrendo a dados do Ministério da Saúde.

O “Criciúma Vacina” aplicou 1.301 doses de vacinas no sábado (25) e 2.965 no domingo (26). A maior procura acabou sendo pelo imunizante contra a Influenza: 1.766. Foram aplicadas 1.608 vacinas contra a Covid-19, 491 contra o sarampo e 401 de rotina como hepatite, meningite e outras. 

Criciúma Vacina – Números
Total – 4.266 doses
Influenza – 1.766
Covid-19 – 1.608
Sarampo – 491
Outras – 401

Mas o secretário observou a preocupação de continuar o ritmo de imunizações. – Pessoas esclarecidas, amigos meus próximos, da área da saúde, eu sou bioquímico, pessoas dizendo que só tomaram a vacina pois iriam viajar para o Exterior – contou.

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Sobre a Covid-19, Criciúma está com 269 casos ativos e 21 pacientes internados. Desde o início da pandemia já foram registrados 732 óbitos na cidade.

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A falta de médicos em Criciúma

Enquanto isso, Criciúma vem buscando soluções para a falta de médicos na rede municipal de saúde. Atualmente, dez unidades básicas estão sem profissionais. – Fizemos um concurso público, teve 58 inscritos, dos 58 somente 13 passaram, dos 13 foram 3 que vieram e, desses, 2 já eram nossos – contou o secretário.

Para tentar reforçar o número de médicos a serviço da Secretaria Municipal de Saúde, a Câmara aprovou na última semana o projeto Estudar para Cuidar, pelo qual a prefeitura pagará o último ano do curso de Medicina para estudantes que deverão, em contrapartida, prestar um ano de serviços ao Município depois de formados. – Era uma ideia do prefeito desde 2019, que o município pague o último ano do acadêmico no curso. Foi construído com toda a equipe do governo, o Estudar para Cuidar, um projeto pioneiro no país e vem de encontro à falta de médicos. Não tem médico para contratar – completou Arleu. – Em Içara tem uma pediatria pronta, gastou R$ 600 mil e não tem pediatra para contratar – exemplificou.

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O secretário pontuou que, no próximo mês, a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) estará formando 50 novos médicos. – Desses, cinco já se prontificaram a vir trabalhar conosco, o que já ajudará a melhorar um pouco a situação – completou.

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