O próximo 7 de Setembro marcará, provavelmente, a primeira concentração pública de maior volume em Criciúma no ambiente da pandemia de Covid-19. – Claro, faremos um grande desfile – garantiu o secretário municipal de Educação, Miri Dagostim. – A vacinação já estará bem avançada, as crianças nas escolas já estão orientadas dentro de todos os protocolos, conseguiremos fazer sim o desfile – apontou.
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Uma reunião foi realizada na noite desta quinta-feira (15) no Teatro Elias Angeloni, entre entidades envolvidas, para encaminhar detalhes sobre o desfile. Ele será realizado na Rua da Gente, via pública que serve também para eventos da cidade, conta com arquibancadas para mil pessoas e espaço para mais em pé, nas calçadas. Essa via é vizinha ao Parque das Nações Cincinato Naspolini, no Bairro Próspera.
– Vai ser um desfile de grande porte, talvez o maior da história de Criciúma, já que envolveremos entidades e pretendemos estender a programação para o dia todo – relatou o secretário. O desfile que era realizado no Distrito do Rio Maina não terá a sua edição em 2021.
Prefeito reforça: “pode rodar de ano”
Enquanto isso, a prefeitura de Criciúma segue investindo na presença das crianças na escola. O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) tem feito visitas frequentes às escolas. Na última segunda-feira (12) acompanhou a execução dos hinos nacional e de Criciúma na Escola Clotildes Maria Martins Lalau, no Bairro Renascer.
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– Porque em todas as escolas particulares as crianças vão para a escola? – perguntou Salvaro, em discurso para as crianças, professores e servidores da escola. – Criança que não vem para a escola, é falta. Anote como falta, e se continuar faltando, pode rodar de ano – sublinhou.
Em seguida, Salvaro criticou as aulas remotas. – É aqui na escola que se aprende, não é na rua, não é fazendo de conta que está na aula remota ou nas apostilas – frisou. E lançou um desafio para os estudantes que o acompanhavam. – Digam para os coleguinhas virem, que o prefeito disse, se não vier, tu vai rodar. Estamos combinados Todos combinados? – finalizou.
A busca ativa da Secretaria de Educação por estudantes que não estão comparecendo nas 65 escolas da rede municipal de Criciúma continua. O cadastro chegou a apontar 300 alunos que não acusaram presença nem física nem virtual nas aulas. Desses 300, cerca de 180 já foram resgatados para as salas.
– Na quarta-feira fizemos mais oito buscas ativas nos bairros – contou Dagostim. Segundo o secretário, um caso chamou a atenção no Bairro Pinheirinho. – Tinha uma família com quatro alunos que não estavam indo para a escola. Fomos na casa, conversamos com a mãe, fomos no trabalho do pai, ele estava resistindo, via riscos de mandar as crianças para a escola. O convencemos e esses alunos já voltaram ontem – comemorou.
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O secretário explica que, após feito o levantamento das ausências, a Secretaria de Educação tenta contatos por telefone. Em caso de insucesso, a Secretaria de Assistência Social encaminha uma equipe para a busca ativa na residência. – Queremos a presença na escola, estamos procurando eliminar as apostilas – explicou Dagostim. – O aluno que tiver problema de saúde, tudo bem, basta apresentar o atestado que continuará cursando à distância. Mas já notamos uma perda de qualidade de até 70% na educação dos alunos que ficam no ensino remoto – calculou.
Alunos migrando da região
Criciúma vem registrando um crescimento, segundo o secretário Miri Dagostim, no número de matrículas. – Essa semana foram 70 novas, 20 de municípios vizinhos, são municípios que muitas vezes não oferecem aulas presenciais como nós – constatou.
O titular da Educação frisa que a cidade começou o ano com 19,9 mil matriculados, e hoje já está em 20,7 mil. – E a cada dia chegando mais matrículas. Os municípios do entorno estão ficando um pouco aquém – finalizou.
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