As operações são recorrentes. O Corpo de Bombeiros tem, por norma, passar por frequência com suas equipes pelas escolas para analisar se elas estão aptas a atender os estudantes com tranquilidade, dentro das normas de combate a incêndios. Na mais recente rodada de vistorias em Criciúma e municípios vizinhos, alguns problemas foram encontrados.

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– São vistorias rotineiras. Nesse caso, tivemos um pedido de reforço de fiscalização a partir daquele caso do incêndio da sede da Secretaria de Segurança Pública no Rio Grande do Sul. O Ministério Público nos consultou sobre as condições das nossas escolas e voltamos a visitar as unidades – confirma o tenente coronel Luiz Felipe Lemos, comandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) de Criciúma.

– Daí, nessas vistorias, encontramos problemas em algumas escolas – destaca o oficial. – Aplicamos multas, mas em nenhum caso houve necessidade de interdição. Não são casos de graves riscos e a escolas estão funcionando normalmente. Além da multa, houve o estabelecimento de um prazo para quel as unidades sejam adequadas às normas – aponta. – Nossas escolas são seguras e os alunos podem estar nelas tranquilamente – frisa.

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O comandante não detalhou de quais escolas se tratam, apenas limitando-se a dizer que houve multas em Criciúma, Içara e Siderópolis, envolvendo escolas municipais e uma estadual. Boa parte dos problemas registrados diz respeito a falta de extintores. – Acontece que, muitas vezes, os extintores somem, são levados sabe-se lá por quem. Tem escolas em que as diretoras, quando termina o expediente, escondem os extintores e no dia seguinte recolocam no lugar – informa o comandante. 

Houve, ainda, o caso de uma unidade que foi multada por não apresentar o projeto preventivo de incêndios atualizado.

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