Quem chegava à área central de Criciúma pela Rua Júlio Gaidzinski na manhã desta sexta-feira (18) foi tomado de surpresa por uma grande fila. E o mais curioso, nos arredores do Hospital São José, o principal da região.

Continua depois da publicidade

> Receba as notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

Na fila, muita gente em busca das boas compras oportunizadas pela oitava edição do Bazar Beneficente do hospital, no qual a instituição coloca à venda itens apreendidos pela Polícia Federal (PF). Nas sete ocasiões anteriores, o bazar sempre foi um sucesso de vendas, garantindo com os produtos cedidos pela PF expressivos resultados financeiros para a manutenção do hospital, sempre às voltas com as limitações de recursos típicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Mas a fila inquietou pelo tamanho. E por ser na calçada, na parte externa do ginásio do hospital, onde ocorre o bazar, não era uma responsabilidade da instituição. O Hospital São José estabeleceu todo um regramento para o respeito às regras de não aglomerar e garantir o distanciamento social.

Em 2017 o hospital realizou a sexta edição do bazar, com sucesso
Em 2017 o hospital realizou a sexta edição do bazar, com sucesso (Foto: Divulgação)

Limite no acesso ao bazar

O acesso ao ginásio, onde estão os produtos, é permitido para 15 pessoas simultaneamente, cada uma com senha e com tempo limite de 30 minutos para fazer as compras. A aglomeração externa chamou a atenção da Vigilância Sanitária, que foi ao local, reforçou orientações e delimitou o espaçamento entre os que aguardavam. Na parte interna, a fiscalização constatou que não havia problemas. O pico do movimento foi pela manhã, com a fila fluindo melhor e reduzindo à tarde. O bazar prossegue neste sábado (19), das 8 às 17h.

Continua depois da publicidade

> A pequena cidade do sul que luta para não perder território

Entre os itens que os interessados podem encontrar no bazar estão roupas, cobertores, perfumes, tapetes, ferramentas e eletrônicos. Cada pessoa pode comprar no máximo R$ 900, deve apresentar CPF e documento com foto e existem limitações em relação a quantidade de cada item que pode ser adquirida.

Leia também:

> Criciumenses com 49 anos serão vacinados neste sábado

> Prefeito critica fake da moeda no braço após vacinação

> Opinião: cadê os desempregados?