Plena luz do dia de 30 de abril de 2019, uma terça-feira. Um dia movimentado no comércio de Forquilhinha, no Sul de Santa Catarina. Eis que dois sócios que controlavam duas empresas começaram um bate-boca na rua. Minutos depois, um deles estava baleado pelo outro. Foi um tiro no abdômen. Sobreviveu, mas ficou o susto e um processo na Justiça.

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A ação teve resultado. Em audiência no Fórum de Forquilhinha na última quinta-feira (29), o autor do disparo contra o próprio sócio foi condenado a 10 anos de reclusão em regime semi-aberto. O atirador, de 49 anos, foi acusado de tentativa de homicídio duplamente qualificado. A vítima recebeu socorro rápido, o que lhe permitiu escapar de consequências piores do tiro.

Ainda sobre o episódio, em seguida do início do bate-boca um dos sócios saiu de carro e logo voltou armado, efetuando o disparo. O juiz substituto de Forquilhinha, Guilherme Cesconetto, foi quem presidiu a audiência, e ele levou em conta ainda o motivo fútil (desacordos na sociedade) para atirar contra o sócio. O magistrado considerou como agravantes, ainda, o fato de um funcionário dos dois estar próximo do local do disparo, bem como haver por ali passagem frequente de veículos e pedestres.

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Cabe recurso ao Tribunal de Justiça (TJSC).

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