A CCR Via Costeira completou na segunda-feira (2), seus primeiros 3 meses de exploração das praças de pedágio na BR-101 Sul. No trecho concedido pela União, 220 quilômetros entre Paulo Lopes e São João do Sul, passam em média 3 milhões de veículos por mês.
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Os números de maio e junho, já consolidados, constam em planilha encaminhada pela CCR à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os dados de julho ainda não estão publicados pela concessionária.
Em maio, foram 3.086.471 veículos. Os carros de passeio corresponderam a 67% desse montante: 2.069.743. Foram 922.675 caminhões, o equivalente a 30% do tráfego. De resto, passaram pelas praças de pedágio do trecho Sul, de 2 a 31 de maio, 82.844 motos e 11.209 ônibus.
Em junho houve uma pequena queda. Nesse mês passaram pelas praças de pedágio 3.067.753 veículos, uma diminuição de 18,7 mil em relação a maio. Mas houve aumento de carros de passeio, chegando a 2.081.599, ou seja, 11,8 mil a mais que no mês de estreia da cobrança. Em contrapartida, o número de caminhões sofreu um decréscimo considerável: para 905.589, 17 mil a menos que em maio.
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> Em oito dias, mais de 800 mil veículos passaram pelas praças de pedágio da BR-101 Sul
Ainda em junho, passaram pela área concedida da rodovia 70.453 motocicletas (12,3 mil a menos) e 10.112 ônibus (redução de pouco mais de 1 mil).
Tubarão, praça mais movimentada
Das quatro praças de pedágio instaladas na BR-101 Sul, a mais movimentada é a de Tubarão. Em maio, passaram 887.949 veículos por ela. Em junho, 880.928, queda de 7 mil. Praticamente não houve alteração do número de carros de passeio que passaram pelo pedágio de Tubarão: 605,6 mil em maio e 300 a menos em junho.
A segunda praça mais movimentada é a de Araranguá, que contabilizou 830.595 veículos em maio e 821.496 em junho, um declínio de 9,1 mil. Houve acréscimo, porém, de carros de passeio: de 575,9 mil para 577,1 mil.
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A praça de Laguna registrou 784.999 veículos em maio e 782.432 no mês seguinte. Houve aumento nos carros de passeio, de 509,8 mil para 513 mil, um salto de pouco mais de 3 mil. A praça menos movimentada do trecho é a mais próxima do Rio Grande do Sul, em São João do Sul. Por ela, passaram 582.928 em maio e um pequeno declínio para 582.897 em junho, mas os carros de passeio também acusaram um considerável acréscimo: de 378,3 mil para 386 mil.
Os caminhões fugindo dos pedágios
Um fator que vem sendo percebido em diversos municípios vizinhos às praças de pedágio está apontado nos números: a queda nas passagens de caminhões pelas praças de um mês para outro.
O decréscimo total, de 922.675 em maio para 905.589 em junho, acusou um recuo de 17.086 caminhões na BR-101 no trecho pedagiado em um mês. A reclamação de várias cidades continua, pois prefeitos citam que caminhoneiros estão evitando os pedágios desviando por rodovias estaduais e municipais. Em Forquilhinha, cidade vizinha a Criciúma, o prefeito José Cláudio Gonçalves calcula que está passando um caminhão por minuto. Ele já requereu compensações à CCR.
E a queda está mais significativa justamente nas praças ao Sul, as mais próximas a Forquilhinha e outras cidades de onde têm vindo reclamações. A redução maior se deu em Araranguá: de 226.939 no primeiro para 220.298 no segundo mês, declínio de 6.641. Em São João do Sul, foram 189.023 caminhões em maio e 183.800 em junho, um recuo de 5.223.
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Em Tubarão, a variação foi de 255.170 caminhões pagando pedágio em maio para 251.386 em junho, queda de 3.784. Em Laguna, a alteração foi de 251.543 caminhões passando no primeiro mês de cobrança para 250.105 no segundo, variação de 1.438.

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