Uma rede de supermercado de Chapecó já está limitando a venda de alguns produtos perecíveis, devido ao baixo estoque provocado pela greve dos caminhoneiros.
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– Desde ontem, quando aumentou em 30% a procura por produtos como batata, tomate e cenoura, limitamos a compra para dois quilos ou cinco quilos por cliente, dependendo do produto. A partir de amanhã poderemos ter falta de alguns produtos da linha de frutas e verduras – afirmou Roberta Warth, gerente de marketing da rede Celeiro de Supermercados.
O vice-presidente regional da Associação Catarinense de Supermercados, Márcio Luiz Simioni, disse que a situação na região é mesma, com preocupação maior para os produtos perecíveis.
– A partir de amanhã vai começar a faltar produtos da fruteira, depois derivados de leite e açougue. O consumidor terá que migrar de marca ou produto e dos produtos resfriados para congelados – afirmou Simioni.
Ele ponderou que podem faltar alguns produtos mas isso não significa desabastecimento de alimentos, pois os estabelecimentos têm estoques suficientes para enfrentar mais de uma semana. Em alguns produtos, como leite longa vida, há estoque para 15 a 20 dias.
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Um dos representantes do Oeste no Conselho Fiscal da Associação dos Distribuidores e Atacadistas de Santa Catarina, Mauro Finco, disse que está deixando de entregar 100 toneladas por dia de produtos resfriados.
– Estamos recebendo muitas ligações de clientes pedindo produtos mas não temos mais estoque e nem como entregar. Quem tem um fôlego ainda consegue tocar mas a partir de segunda-feira vai começar a faltar produtos resfriados como carne fresca, iogurte, entre outros. Um dos primeiros setores a sentir isso será o de restaurantes – afirmou Finco.